Como posso saber se tenho alopecia androgenética? Descubra os principais sintomas e formas de tratar esta condição
Dr. Augusto Guerreiro
Diretor Clínico e Especialista em Dermoestética e Transplantes Capilares
O Dr. Augusto Guerreiro domina as técnicas mais inovadoras de transplante capilar e está sempre a par das novas tendências de dermoestética. É conhecido por conseguir resultados naturais de excelência. Conheça melhor o Dr. Guerreiro.
A queda de cabelo é um problema que afeta homens e mulheres de todas as idades e pode ser causada por uma variedade de fatores, como a genética, idade, doenças, stress e, até mesmo, a alimentação e estilo de vida. Mas, como posso descobrir se tenho alopecia androgenética? Se acha que pode sofrer de alopecia androgenética, então este artigo é mesmo para si. Descubra quais os principais sintomas desta condição e saiba como encontrar o melhor tratamento para o seu caso específico.
O que é a alopecia androgenética?
Também conhecida como calvície, a alopecia androgenética é causada por uma combinação de fatores genéticos e hormonais. Nesta condição, os folículos capilares encolhem e produzem fios de cabelo mais finos e curtos, até que param de produzir cabelo.
Além da predisposição genética, fatores como o stress, a má alimentação, o uso de medicamentos e a falta de cuidados com o cabelo, também podem contribuir para o desenvolvimento da alopecia androgenética. A calvície pode ter um impacto significativo na autoestima e na imagem dos pacientes. Contudo, existem tratamentos disponíveis para retardar ou interromper a queda de cabelo e, até mesmo, para ajudar a regenerar e potenciar o crescimento do cabelo.
A alopecia androgenética pode afetar homens e mulheres?
A queda de cabelo pode acontecer tanto nos homens como nas mulheres, embora se manifeste de formas diferentes.
Sendo a alopecia androgenética uma das causas mais comuns para a queda de cabelo, estima-se que afeta entre 60 a 80% de indivíduos do sexo masculino. No que diz respeito às mulheres, esta percentagem pode variar entre os 20 e os 40%. De acordo com os dados da American Hair Loss Association, por volta dos 35 anos de idade, cerca de 50% dos homens já terão perdido algum cabelo.
Quais os sintomas da alopecia androgenética no homem?
Os sintomas da calvície masculina podem variar, mas os mais comuns incluem:
- Queda de cabelo gradual — a queda de cabelo começa, regra geral, na região das têmporas e na coroa da cabeça, progredindo de forma gradual para o topo da cabeça;
- Afinamento do cabelo — o cabelo começa a tornar-se mais fino e frágil, estando mais sujeito a partir e a cair;
- Queda de cabelo com um padrão — na alopecia androgenética, a queda de cabelo acontece de acordo com um padrão específico, deixando uma faixa de cabelo na parte de trás da cabeça;
- Couro cabeludo visível — com o tempo, a queda de cabelo tende a deixar o couro cabeludo visível, em especial na parte frontal e superior da cabeça;
- Queda excessiva de cabelo — os homens que sofrem de alopecia androgenética podem notar uma quantidade excessiva de cabelo nas almofadas, na escova ou no chuveiro;
- Coceira ou irritação no couro cabeludo — em alguns casos, a alopecia androgenética pode causar coceira ou irritação no couro cabeludo.
Quais os sintomas da alopecia androgenética na mulher?
Alguns dos sintomas mais comuns da alopecia androgenética na mulher incluem:
- Queda de cabelo - a queda de cabelo é o principal sintoma da alopecia androgenética na mulher. Esta pode ser gradual ou mais repentina e tende a ser uma queda de cabelo difusa, sobretudo no topo da cabeça (por norma, inicia com um alargamento da risca do cabelo);
- Afinamento do cabelo — o cabelo pode ficar mais fino e menos denso à medida que a alopecia androgenética progride. Isso pode levar a uma aparência de "cabelo ralo";
- Crescimento lento do cabelo — o cabelo pode crescer de forma lenta ou não crescer tanto quanto antes, o que pode levar a uma aparência de cabelo mais fino ou menos denso;
- Queda de cabelo abundante — é natural que sinta uma queda excessiva durante a lavagem do cabelo e ao escovar e que encontre uma grande quantidade de cabelo nas almofadas, por exemplo;
- Coceira ou desconforto no couro cabeludo — algumas mulheres podem sentir coceira ou desconforto no couro cabeludo como resultado da alopecia androgenética.
Quais as causas da alopecia androgenética?
A principal causa da alopecia androgenética é a predisposição genética. Esta condição é mais comum em homens e mulheres que têm um histórico familiar de calvície.
Além da predisposição genética, as hormonas podem, também, ser um fator que contribui para a alopecia androgenética. A testosterona, hormona masculina, é convertida em di-hidrotestosterona (DHT) pela enzima 5-alfa-redutase. A DHT é a principal hormona envolvida na queda de cabelo, pois causa a redução dos folículos capilares, que, de forma gradual, deixam de produzir cabelo. A DHT, produzida a partir da testosterona, é uma hormona que também está presente no organismo feminino, mas em menor quantidade. Quando os folículos capilares são sensíveis à DHT, eles encolhem e produzem fios de cabelo mais finos e curtos. Contudo, existem outros fatores que podem agravar a alopecia androgenética ou acelerar o seu desenvolvimento:
- Stress — o stress crónico pode afetar o equilíbrio hormonal e a saúde do cabelo;
- Deficiências nutricionais — uma dieta pobre em nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais, também pode levar à queda de cabelo. Uma alimentação equilibrada é essencial para garantir todos os nutrientes necessários para um cabelo mais saudável;
- Medicamentos — alguns medicamentos, como antidepressivos ou medicamentos para a tensão arterial, por exemplo, podem causar queda de cabelo como efeito adverso.
Como é feito o diagnóstico da alopecia androgenética?
O diagnóstico da alopecia androgenética é feito sobretudo através da observação clínica e da avaliação do historial do paciente. O médico examina o couro cabeludo e a distribuição do cabelo, identificando zonas de rarefação capilar, diminuição da densidade e afinamento dos fios. É feita uma avaliação do padrão de queda de cabelo, que pode ajudar a determinar se é alopecia androgenética ou se há outra condição subjacente.
- Exame objetivo — através da observação com um tricoscópio e com a avaliação do padrão de queda e histórico do paciente, é possível diagnosticar mais de 90% dos casos. Se existirem dúvidas, ou sobreposição com outra doença, pode ser recomendada a biópsia;
- Tricotest — na Clínica LHR realizamos testes genéticos que nos permitem identificar algumas variações genéticas e obter um diagnóstico mais preciso, para definir um tratamento ainda mais individualizado;
- Biópsia do couro cabeludo — em casos muito específicos e de maior complexidade, pode ser realizada uma biópsia do couro cabeludo, um exame mais específico e invasivo, que permite avaliar o tamanho e a densidade dos folículos capilares, bem como a presença de inflamação ou outras alterações.
Quais os tratamentos existentes para alopecia androgenética?
O primeiro passo para o tratamento da alopecia androgenética é uma avaliação realizada por um médico especialista. Existem vários tratamentos disponíveis para ajudar a controlar a queda de cabelo e estimular o crescimento de novos fios.
Medicamentos tópicos
O minoxidil é um medicamento tópico que é aplicado no couro cabeludo. Ajuda a estimular o crescimento de novos cabelos e a prevenir a queda. Este é um tratamento eficaz para a alopecia androgenética e deve ser usado em casos de queda de cabelo moderada em homens e mulheres.
Medicamentos orais
A finasterida é um medicamento oral que é usado para tratar a alopecia androgenética em homens. A sua ação bloqueia a produção da hormona diidrotestosterona (DHT), responsável pela queda de cabelo.
PRP Capilar
O PRP capilar é uma técnica que utiliza o sangue do próprio paciente para estimular o crescimento do cabelo. Esta solução é preparada através de um processo onde os componentes do sangue são separados e o plasma é enriquecido com plaquetas. O PRP é então injetado no couro cabeludo, onde as plaquetas libertam fatores de crescimento que estimulam a regeneração das células capilares, diminuindo a inflamação e promovendo a vasodilatação, que são problemas associados a esta doença. A utilização do PRP capilar pode ser indicada em casos de alopecia androgenética leve a moderada, que se caracteriza pela queda de cabelo difusa e afinamento dos fios.
Mesoterapia Capilar
A mesoterapia capilar é uma técnica que envolve a aplicação de nutrientes no couro cabeludo, com o objetivo de estimular o crescimento do cabelo, melhorando a sua saúde e vitalidade. Este tratamento pode ser usado em casos de alopecia androgenética moderada a grave, quando outros tratamentos foram ineficazes.
Transplante capilar
O transplante capilar é uma opção para pessoas com alopecia androgenética avançada que não obtêm resultados com outros tratamentos. É um procedimento cirúrgico que envolve a remoção de cabelo de uma área dadora e o seu transplante para as zonas afetadas.
Como posso encontrar o melhor tratamento para a alopecia androgenética?
Existem vários tratamentos disponíveis para a alopecia androgenética, mas é importante referir que nem todos os tratamentos são eficazes de igual forma em todos os pacientes. Por isso, é importante encontrar o melhor tratamento para cada caso específico. A primeira coisa a fazer é procurar um médico especialista que vai avaliar o seu caso, identificar o padrão e a gravidade da calvície, realizar um teste genético (caso se justifique) e definir qual o melhor tratamento. Se quer descobrir se sofre de alopecia androgenética, marque a sua consulta de avaliação com os médicos da Clínica LHR. A nossa equipa está ao seu inteiro dispor para acompanhar o seu caso e encontrar o melhor tratamento para recuperar a sua aparência.